24/01/2012

Wimpy | Braile Burguer

Uma das maiores cadeias de fast food na África do Sul, a Wimpy, decidiu criar menús em braile, atendendo assim ao segmento de mercado dos invisuais daquele país.


Criados os menús, a marca necessitava informar o segmento que passava a poder visitar um dos pontos de venda de forma autónoma, escolhendo o que pretende consumir sem necessidade de pedir ajuda a ninguém.


Pensando nisto, a Wimpy resolveu contactar as maiores instituições de invisuais daquele país enviando uma informação de uma maneira especial.


Foram criados especificamente para as instituiçõeshamburgueres em braile, utilizando as sementes que costumamos encontrar no pão.


Os hamburgueres foram criados de forma artesanal, apenas para a acção. Com as sementes foi escrita a mensagem:


"100% de pura carne de vaca feita para si"


Os hamburgueres foram entregues a deficientes visuais afectos à instituição que reagiram muito positivamente como é possível ver no vídeo em baixo:





Marketing de Serviços | Identificação de Clientes



Dada a diversidade da oferta e a pouca diferenciação entre produtos, os serviços assumem um papel fundamental na conquista de uma parcela do mercado. Neste sentido, todas as acções da empresa devem ter o cliente como foco, sendo este o seu único e verdadeiro património da empresa.

No actual panorama organizacional, é fundamental que haja uma gestão eficiente e criativa, capaz de se antecipar à necessidades e exigências dos consumidores, em vez de simplesmente reagir a elas. Perante as exigências dos novos tempos, o sucesso das Organizações passa pela busca incessante da qualidade, dos seus produtos e serviços, e pela preocupação constante com a satisfação dos clientes. Para isso a empresa necessita, antes de tudo, saber quem é o seu cliente-alvo.

Identificação do cliente
Identificar o público-alvo significa conhecer as suas necessidades e expectativas actuais e futuras. Isso permite criar serviços adequados a tais necessidades, mas também desenvolver dentro da Organização uma filosofia voltada para o cliente. Pode dizer-se que a definição do público-alvo é como a escolha do destino de uma viagem: se não se souber qual é o destino, não se sabe qual o mapa a comprar, e muito menos qual a rota a seguir. Tomada essa decisão, a empresa pode delinear  estratégias de marketing que possibilitam, consequentemente, a conquista e fidelização dos seus consumidores alvo.
Contudo, a identificação do cliente não é uma tarefa apenas institucional. Ela deve ser realizada em todos os momentos de venda. Apenas conhecendo o perfil da pessoa com que se está a lidar é possível determinar a melhor forma de estabelecer o contacto. Para isso é necessário conhecer os tipos de clientes e saber abordá-los.

Tipos de cliente
 Para satisfazer plenamente os diversos tipos de clientes com os quais a empresa lida, é necessário identificar alguns traços básicos, como veremos a seguir.

Cliente decidido
O cliente decidido sabe perfeitamente o que quer e tem conhecimento do produto. Já sondou os concorrentes e muitas das vezes está pronto para realizar a compra de imediato.

Dicas para atendê-lo: ouvir mais do que falar; fazer a venda rapidamente, porém deixar o cliente decidir a hora do fecho; não competir conhecimentos com o cliente, mas, se necessário, apresentar novas informações ; realizar demonstrações curtas, usando uma linguagem técnica; ser prestativo.
Por exemplo, um cliente entrou numa loja de electrodomésticos. Sem esperar que o vendedor o atendesse, foi directo procurar uma TV. O vendedor, que estava atento, foi atrás do cliente e perguntou-lhe o que desejava. O cliente, sem pestanejar, começou a descrever detalhadamente as características da TV. O vendedor esperou que ele acabasse de falar e informou-lhe de outras vantagens fazendo uma pequena demonstração da TV, mencionado o preço sem muito destaque. Apresentou-lhe também aparelhos de DVD que funcionariam na perfeição com a TV em questão.
Resultado: o cliente não só comprou a TV como um home threater de última geração.
Este exemplo só vem confirmar as dicas apresentadas. Tendo identificado o tipo de cliente, o vendedor pôde abordá-lo da forma correcta e vender-lhe não só o item procurado, como também outros itens adicionais.


Cliente indeciso
O cliente indeciso normalmente procura informações que auxiliem a sua decisão de compra e compara as diferentes condições oferecidas pelos concorrentes.

Dicas para atendê-lo :  fazer perguntas breves para descobrir o que o cliente procura; deixá-lo à vontade, mostrando prontidão para o atender; mostrar-lhe rapidamente as opções disponíveis; ter à mão todo o material de apoio disponível, como folhetos, manuais, etc.; no momento apropriado, tomar a decisão de compra pelo cliente.
Veja este exemplo: um cliente desejava trocar os pneus do seu carro, mas ainda não sabia quais os ideais para o seu carro. Após fazer-lhe algumas perguntas básicas, e notando a indecisão do cliente, o vendedor procura saber informações adicionais, como o estilo de condução, o tipo de percurso que usava regularmente ou ainda o gosto pessoal do cliente. Tendo descoberto as necessidades do cliente, mostrou-lhe o pneu indicado para o seu carro, explicando resumidamente as suas características. No fim, ao notar a confiança do cliente, adiantou-se e disse “tenho a certeza de que esta é a melhor escolha para o seu carro”. O cliente imediatamente aceitou a sugestão do vendedor e realizou a compra.


Cliente apressado
O cliente apressado dá mostras de agitação e impaciência, consultando muitas vezes o relógio.
Dicas para atendê-lo: ser paciente, atendê-lo como se ele fosse um cliente “decidido”, fazendo demonstrações rápidas e simples; se necessário, tratá-lo com muita objectividade e fechar a venda rapidamente.


Cliente sem pressa
O cliente sem pressa é metódico, raramente compra por impulso e costuma pensar duas vezes antes de tomar alguma decisão.
Dicas para atendê-lo:  mostrar calma, paciência e interesse; limitar o número de opções para evitar indecisão; estar preparado para repetir os principais argumentos de venda; não forçar o fecho da venda, deixando esse momento para ele.


Cliente comunicativo
O cliente comunicativo muitas das vezes deseja apenas estabelecer um contacto social. Por vezes nem sequer está verdadeiramente interessado nos nossos produtos e/ou serviços.

Dicas para atendê-lo: agir com cortesia, ouvindo-o atenciosamente, mas procurando descobrir logo as suas intenções de compra; evitar, educadamente, assuntos que não estejam relacionados com o processo de venda; deixá-lo vender para si mesmo, incentivando-o a discutir os méritos dos diversos produtos.


Cliente não-comunicativo
O cliente não-comunicativo dificilmente procura estabelecer qualquer tipo de comunicação verbal.
Dicas para atendê-lo: observar atentamente as suas expressões e gestos; limitar o as opções de escolha, com perguntas que requerem respostas do género “sim” ou “não”; elaborar um discurso que ele poderia assumir como dele mesmo.


Cliente atento
O cliente atento costuma prestar muita atenção ao que o vendedor diz, fazendo-lhe muitas perguntas.

Dicas para atendê-lo: responder detalhadamente às suas perguntas, evitando, porém, ser muito aborrecido; encaminhá-lo gradualmente para o fecho da venda.

Cliente desatento
O cliente desatento costuma chegar acompanhado de crianças impacientes ou estar preocupado com algum outro problema, sendo, assim, difícil prender a sua atenção.

Dicas para atendê-lo: mostrar paciência; limitar o número de opções disponíveis e não se aprofundar em eventuais demonstrações ou explicações; procurar descobrir os seus desejos e necessidades e, então, concentrar-se numa escolha e fechar a venda.


Cliente que só diz sim
O cliente que só diz sim deseja ser socialmente aceite e frequentemente está disposto a gastar algum dinheiro com que o receba bem.
Dicas para atendê-lo: esforçar-se para descobrir os seus verdadeiros desejos e necessidades, evitando “empurrar” produtos e/ou serviços, de modo a conquistar a sua confiança e fidelidade; formular uma série de perguntas que levem a respostas do tipo “sim” para conduzir a venda a um fecho positivo.


Cliente estrela
O cliente “estrela” gosta de atrair as atenções para si mesmo, fazendo frequentemente pedidos absurdos. Normalmente, tenta mostrar mais conhecimentos dos que realmente possui.

Dicas para atendê-lo: mostrar paciência, não tomando como pessoais as criticas que ele possa fazer; dar toda a atenção que ele deseja; evitar discutir ou dar motivos para tanto; apelar para o seu ego, de modo a desarmá-lo nas suas tentativas de argumentação; depois de criar empatia, torna-se mais fácil fechar positivamente a venda.


Cliente negociador
O cliente negociador deseja sentir que está a ganhar alguma vantagem extra com a compra.

Dicas para atendê-lo:  ser prestativo e mostrar benefícios no produto/serviço a ser vendido; estar aberto a negociações, mas não ceder facilmente para evitar desconfiança.



Em suma, estes são os tipos de clientes e respectivas estratégias de os atender. Se é vendedor ou   trabalha de alguma forma em contacto com o público, de certeza que já encontrou clientes de todos os tipos aqui apresentados. Adapte a sua abordagem a cada um deles e vai verificar que será muito mais eficaz.

18/01/2012

10 tecnologias revolucionárias que prometem mudar o mundo

Quem podia imaginar que há apenas alguns anos todos os cidadãos do mundo estariam conectados por meio da internet? Quem pensava que poderíamos entrar em contacto com pessoas que estão a milhares de quilómetros por meio de um pequeno dispositivo chamado smartphone? Com o tempo, essas tecnologias passaram a fazer parte do dia a dia, mas um dia foram propostas revolucionárias que ninguém tinha ideia de que poderiam resultar.


Hoje, a situação permanece a mesma e novos projectos que prometem mudanças disruptivas na forma como entendemos o mundo surgem, não só no campo tecnológico, como também na sociedade. Abaixo, veja uma lista de dez iniciativas que podem ser desenvolvidas no curto e médio prazos e que o alcance é imprevisível.

HoloDesk
Cientistas da área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Microsoft, composta por 300 pesquisadores e engenheiros, estão a trabalhar num projecto conhecido como HoloDesk que busca permitir que as nossas mãos interajam com objectos virtuais em três dimensões. Para fazer isso, a solução usa uma tela que projecta uma imagem 2D na área de visualização, enquanto as mãos são reconhecidas pelo Kinect, tecnologia já usada na consola Xbox 360.

PocketTouch
Outro projecto da Microsoft, neste caso chamado de PocketTouch, busca permitir que uma pessoa trabalhe com um dispositivo de toque (como smartphone ou tablet) por meio da roupa ou tecidos similares a partir do reconhecimento de gestos do usuário, que é captado por meio de um sensor.

Vermeer
Há um terceiro projecto conduzido pela empresa de Steve Ballmer chamado Vermeer. A proposta gira em torno de uma imagem 3D que responde ao toque, um projeto intimamente relacionado com o HoloDesk. A solução utiliza dois espelhos parabólicos para criar uma imagem em três dimensões sem óculos que pode ser utilizada pelas capacidades, novamente, do Kinect.

Watson
Talvez o Watson seja a iniciativa mais conhecida e com futuro comercial claro no curto prazo. O Watson foi a jóia da coroa do mundo de TI em 2011. Passou a ter esses status quando o supercomputador da IBM ganhou de humanos o game show Jeopardy. A tecnologia conta com uma inteligência artificial revolucionária que permite processamento de linguagem natural. A IBM já usa a tecnologia em várias soluções médicas para tratar o cancro e anunciou recentemente que deverá usar as capacidades do Watson nas suas soluções de análise em tempo real para grande volume de dados.

Programmable friction
A universidade British Columbia em Vancouver desenvolve o projecto da tecnologia. Trata-se de uma nova forma de resposta da tela de toque, usando pequenos discos mecânicos para vibrar o tablet ou o smartphone de modo que você sente o aparelho de maneira diferente, dependendo do que está fazendo com o dispositivo.

Robonaut
A Nasa e a General Motors estão a trabalhar num robô humanóide para ajudar os astronautas no serviço espacial. Seu nome é Robonaut 2 (R2) e as possibilidades são quase infinitas com ele. Actualmente, o robô está no espaço, mais especificamente na Estação Espacial Internacional.

Humvee convertible
O sector militar não está atrás no desenvolvimento de tecnologias inovadoras. A Defense Advanced Research Projects Agency desenvolve um Humvee [veículo de guerra] capaz de se mover tanto pelo ar, como pela estrada. O veículo tem quatro lugares, permitindo o uso de pequenas armas de fogo e pode rapidamente tornar-se um avião e voar sem o conhecimento específico da aeronáutica.

PC com energia solar
A Intel anunciou em Setembro de 2011 que tem vindo a trabalhar num processador de baixo consumo, eficiente o suficiente para ser carregado e executado a partir da energia solar. O projeto recebeu o nome de Claremont, um chip experimental que ainda não tem data de lançamento oficial ou qualquer planeamento para se tornar uma iniciativa comercial.

SuperHD
Os fabricantes Sharp e NHK trabalham num padrão de alta definição chamada Super Hi-Vision que oferece resolução 16 vezes superior em comparação com o atual HD 1080 polegadas. A sua comercialização não deve acontecer antes de 2020.

Robo Dog
Boston Dymanics e a mesma agência que está desenvolver o veículo Humvee estão a criar um cão robô que deverá ajudar soldados a carregar cargas pesadas em locais remotos, como as montanhas do Afeganistão.
O cão será equipado com um motor de combustão interno com potência suficiente para suportar uso por 24 horas. Ao que tudo indica, a primeira versão desse sistema será apresentada ao longo de 2012.

A maioria deste projectos podem parecer irreais e que nunca deixarão de ser...projectos mas, da forma e rapidez como a tecnologia tem vindo a avançar nos últimos anos, serão certamente uma realidade nos próximos tempos.


Fonte: Computerworld 

26/12/2011

Como vencer a concorrência



Não sejamos hipócritas. Esta história de que concorrência é saudável porque estimula o desenvolvimento e combate o imobilismo é filosoficamente bela, mas não retrata a realidade.

Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande defensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a inteligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa, é concorrência morta.

É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões e aquisições, com a formação de grandes grupos económicos.

As grandes empresas buscam o caminho dos ganhos de escala e da redução de custos operacionais, princípios económicos legados da Era Industrial. É uma forma de debelar a concorrência absorvendo-a (aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas fica a pergunta: e quanto às pequenas empresas?

Firmas de pequeno e médio porte têm uma natural vocação autofágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de osso como se fosse carne de primeira. Chegam até mesmo a praticar dumping (vender abaixo do preço de custo) para evitar que o vizinho ganhe o pedido. Cooperativismo e associativismo são palavras ausentes do vocabulário – e do dicionário – da maioria dos empresários. É uma questão cultural alicerçada num modelo mental ultrapassado: cada um que cuide de seu terreiro.

Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir um comprador. Outro economista francês, este no final do século XVIII, Jean-Baptiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta cria a sua própria procura”. Sua assertiva teve vida longa, a ponto de Henry Ford declarar no auge da produção de seu veículo Modelo T: “Você pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”.

Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral e irrestrita. Os produtos são todos muito parecidos em funcionalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no trono da infidelidade e com elevado poder de negociação.

O sofrimento é ainda maior no comércio que na indústria.

O que fazer?

1. Cuide da imagem. O jogo começa na aparência que conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você precisa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve a fachada, o letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes dos funcionários, a decoração das paredes, a limpeza do piso, o índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras aplicam-se a uma loja virtual.


2. Treine o seu pessoal. Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundidade o que está a oferecer. É a chamada “venda consultiva” que compreende necessidades, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-venda promovendo a fidelização.


3. Tenha o produto disponível. Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gestão no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para a sua loja e tê-lo presenteado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você terá o desprazer de ver o seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta fora de mãos vazias – mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente no seu concorrente. Portanto, mantenha um stock de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos oferecidos ou especializar-se num grupo específico. Se você não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.


4. Crie diferenciais. Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bónus por fidelidade, escute e surpreenda os seus clientes com novas soluções integradas. Propicie condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo, parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para pagamento a longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ónus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo prazer.


5. Diga não à guerra de preços. Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de pagamento, conforme já mencionado.


6. Em guerra deflagrada, lute para ganhar. Jamais se esqueça de que está em guerra permanente com seus concorrentes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, os seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços. Descubra os seus pontos fortes e os copie. Descubra os seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate os seus melhores funcionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exactamente o mesmo em relação a si.



Texto de Tom Coelho

09/10/2011


Pessimismo?

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e
vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as
melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande
quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!

Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava
com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores
ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma
séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande
crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o
meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão
e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é
claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo,
caindo até chegarem a níveis insuportáveis..

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de
uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu
filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'

VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO PELAS MáS NOTíCIAS E SE NãO TOMARMOS O
DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da
Quaker State Metals Co

Recebido via e-mail

04/09/2011

Anúncio de Imprensa com Airbag





Fantástica! Absolutamente fantástica esta ideia criativa para promover o Peugeot 408 e toda a segurança que traz com ele!

Com a frase "Bata aqui com força porque o Peugeot 408 traz muito mais segurança" o leitor inflava um airbag.
Anúncio de revista espectacular!











11/01/2011

Um dia em 2014...

Estamos em 2011 mas já é possível prever algumas ferramentas tecnológicas para os próximos anos. Foi isso que a agência de publicidade sueca TAT Open Innovation fez ao conceber um filme que projecta um dia em 2014. A TAT Open Innovation acredita (e bem!) que o futuro (próximo, muito próximo) passa pelo desenvolvimento de tecnologia baseada nos screens e ecrãs.

Eu acredito que não vai ser necessário esperarmos até 2014 para depararmos com esta realidade...ah, excepto a Suécia vencer o campeonato mundial de futebol... :)