26/12/2011

Como vencer a concorrência



Não sejamos hipócritas. Esta história de que concorrência é saudável porque estimula o desenvolvimento e combate o imobilismo é filosoficamente bela, mas não retrata a realidade.

Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande defensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a inteligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa, é concorrência morta.

É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões e aquisições, com a formação de grandes grupos económicos.

As grandes empresas buscam o caminho dos ganhos de escala e da redução de custos operacionais, princípios económicos legados da Era Industrial. É uma forma de debelar a concorrência absorvendo-a (aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas fica a pergunta: e quanto às pequenas empresas?

Firmas de pequeno e médio porte têm uma natural vocação autofágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de osso como se fosse carne de primeira. Chegam até mesmo a praticar dumping (vender abaixo do preço de custo) para evitar que o vizinho ganhe o pedido. Cooperativismo e associativismo são palavras ausentes do vocabulário – e do dicionário – da maioria dos empresários. É uma questão cultural alicerçada num modelo mental ultrapassado: cada um que cuide de seu terreiro.

Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir um comprador. Outro economista francês, este no final do século XVIII, Jean-Baptiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta cria a sua própria procura”. Sua assertiva teve vida longa, a ponto de Henry Ford declarar no auge da produção de seu veículo Modelo T: “Você pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”.

Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral e irrestrita. Os produtos são todos muito parecidos em funcionalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no trono da infidelidade e com elevado poder de negociação.

O sofrimento é ainda maior no comércio que na indústria.

O que fazer?

1. Cuide da imagem. O jogo começa na aparência que conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você precisa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve a fachada, o letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes dos funcionários, a decoração das paredes, a limpeza do piso, o índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras aplicam-se a uma loja virtual.


2. Treine o seu pessoal. Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundidade o que está a oferecer. É a chamada “venda consultiva” que compreende necessidades, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-venda promovendo a fidelização.


3. Tenha o produto disponível. Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gestão no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para a sua loja e tê-lo presenteado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você terá o desprazer de ver o seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta fora de mãos vazias – mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente no seu concorrente. Portanto, mantenha um stock de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos oferecidos ou especializar-se num grupo específico. Se você não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.


4. Crie diferenciais. Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bónus por fidelidade, escute e surpreenda os seus clientes com novas soluções integradas. Propicie condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo, parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para pagamento a longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ónus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo prazer.


5. Diga não à guerra de preços. Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de pagamento, conforme já mencionado.


6. Em guerra deflagrada, lute para ganhar. Jamais se esqueça de que está em guerra permanente com seus concorrentes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, os seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços. Descubra os seus pontos fortes e os copie. Descubra os seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate os seus melhores funcionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exactamente o mesmo em relação a si.



Texto de Tom Coelho

09/10/2011


Pessimismo?

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e
vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as
melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande
quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!

Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava
com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores
ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma
séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande
crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o
meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão
e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é
claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo,
caindo até chegarem a níveis insuportáveis..

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de
uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu
filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'

VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO PELAS MáS NOTíCIAS E SE NãO TOMARMOS O
DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da
Quaker State Metals Co

Recebido via e-mail

04/09/2011

Anúncio de Imprensa com Airbag





Fantástica! Absolutamente fantástica esta ideia criativa para promover o Peugeot 408 e toda a segurança que traz com ele!

Com a frase "Bata aqui com força porque o Peugeot 408 traz muito mais segurança" o leitor inflava um airbag.
Anúncio de revista espectacular!











11/01/2011

Um dia em 2014...

Estamos em 2011 mas já é possível prever algumas ferramentas tecnológicas para os próximos anos. Foi isso que a agência de publicidade sueca TAT Open Innovation fez ao conceber um filme que projecta um dia em 2014. A TAT Open Innovation acredita (e bem!) que o futuro (próximo, muito próximo) passa pelo desenvolvimento de tecnologia baseada nos screens e ecrãs.

Eu acredito que não vai ser necessário esperarmos até 2014 para depararmos com esta realidade...ah, excepto a Suécia vencer o campeonato mundial de futebol... :)



Um dia na nas mídias sociais! Números que impressionam!

Definitivamente as mídias sociais conquistaram o mundo inteiro. Este video mostra de uma forma clara números impressionantes da quantidade de utilizadores e informações que circulam nas redes sociais num dia. É caso para dizer... É A PURA DA LOUCURA!!

10/01/2011

Loja instala 120 bicicletas para chamar a atenção

Um loja na Alemanha cuja a actividade é a venda de bicicletas decidiu colocar 120 bicicletas na sua fachada. O resultado foi este...



02/01/2011

Marketing Directo

O marketing directo consiste em qualquer comunicação directa com o consumidor. Os principais objectivos desta técnica são, geralmente, provocar uma reacção em forma de pedido, recolher informações sobre o consumidor ou incentivar a compra de produtos ou serviços. A comunicação desta técnica caracteriza-se ainda por ser fortemente individualizada e interactiva. A interactividade assume uma grande importância, visto permitir recolher informações importantes acerca do consumidor, como por exemplo, critérios adicionais de segmentação ou indices de satisfação com o produto ou serviço.
Normalmente o marketing directo é feito com base num banco de dados.

Endomarketing

Podemos entender por Endomarketing como todas acções de marketing e comunicação dirigidas a um publico interno, como por exemplo os colaboradores. O Endomarketing defende que os próprios colaboradores da empresa constiuem o seu primeiro mercado-alvo.

Segundo Fabio Luciano Violin, antes de tentar vender os seus produtos aos clientes, a empresa precisa de convencer os seus próprios colaboradores a comprá-lo. O especialista afirma ainda que o Endomarketing constitui como elo de ligação entre o colaborador, produto/serviço e o cliente.

Podemos ainda dizer que o Endomarketing estimula uma boa interacção e um bom ambiente entre a empresa e o colaborador, isto é, estimula a criatividade, dinamismo, motivação e esforço dos colaboradores em prol dos principios e objectivos da empresa.

As grandes vantagens do Endomarketing passam essencialmente pela motivação que os colaboradores adquirem. Permite uma maior integração e participação dos colaboradores, um bom clima laboral, o aumento da produtividade. Esta técnica permite também corrigir falhas internas, que por sua vez, promove o bom funcionamento da organização.